RETROSPECTIVA 2022 – Ídolos da MPB, como Milton Nascimento, chegam aos 80 anos sob aplausos do Brasil

♪ RETROSPECTIVA 2022 – Em que pese o luto causado por perdas irreparáveis como as de Elza Soares (1930 – 2022), Erasmo Carlos (1941 – 2022) e Gal Costa (1945 – 2022), o ano foi de festa para a música brasileira. Ídolos da MPB chegaram aos 80 anos em cena, sob aplausos do povo brasileiro, confirmando o vigor excepcional da geração musical nascida em 1942. Em 9 de maio, a festa foi de Nei Lopes, compositor e escritor carioca, bamba das letras escritas geralmente para músicas gravadas por artistas associados ao universo do samba. Em 26 de junho, o Brasil celebrou os 80 anos de Gilberto Gil, cantor, compositor e músico baiano já entronizado no mais nobre panteão da MPB. Em 7 de agosto, foi a vez de Caetano Veloso – conterrâneo de Gil – virar octogenário sem deixar de ser o leão que, com olhos bem abertos, captura o Brasil através da obra magistral. Em 26 de outubro, Milton Nascimento recebeu os parabéns dos brasileiros pelo canto divino e pela criação do cancioneiro singular que vem atravessando gerações desde os anos 1960. O artista de origem carioca e alma mineira também foi ovacionado de junho a novembro nas apresentações do show A última sessão de música, turnê internacional com a qual se despediu dos palcos, mas não da música – como ressaltou em entrevistas ao longo do ano. Por fim, em 12 de novembro, o carioca Paulinho da Viola recebeu as flores em vida pelos 80 anos, sendo 58 dedicados à construção de obra moderna calcada nas tradições do samba e do choro. A mineira Clara Nunes (1942 – 1983), a capixaba Nara Leão (1942 – 1989) e o carioca Tim Maia (1942 – 1998) saíram de cena muito antes de completarem 80 anos. Nara e Tim foram saudados em séries documentais do Globoplay que revitalizaram as imagens e as vozes dos artistas. Já Clara, muito celebrada no 70º aniversário em 2012, teve os 80 anos festejados pelo Brasil com injusta discrição diante da luminosidade do canto que deixou rastros na música brasileira, em especial no mundo do samba.

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RETROSPECTIVA 2022 – Em que pese o luto causado por perdas irreparáveis como as de Elza Soares (1930 – 2022), Erasmo Carlos (1941 – 2022) e Gal Costa (1945 – 2022), o ano foi de festa para a música brasileira. Ídolos da MPB chegaram aos 80 anos em cena, sob aplausos do povo brasileiro, confirmando o vigor excepcional da geração musical nascida em 1942. Em 9 de maio, a festa foi de Nei Lopes, compositor e escritor carioca, bamba das letras escritas geralmente para músicas gravadas por artistas associados ao universo do samba. Em 26 de junho, o Brasil celebrou os 80 anos de Gilberto Gil, cantor, compositor e músico baiano já entronizado no mais nobre panteão da MPB. Em 7 de agosto, foi a vez de Caetano Veloso – conterrâneo de Gil – virar octogenário sem deixar de ser o leão que, com olhos bem abertos, captura o Brasil através da obra magistral. Em 26 de outubro, Milton Nascimento recebeu os parabéns dos brasileiros pelo canto divino e pela criação do cancioneiro singular que vem atravessando gerações desde os anos 1960. O artista de origem carioca e alma mineira também foi ovacionado de junho a novembro nas apresentações do show A última sessão de música, turnê internacional com a qual se despediu dos palcos, mas não da música – como ressaltou em entrevistas ao longo do ano. Por fim, em 12 de novembro, o carioca Paulinho da Viola recebeu as flores em vida pelos 80 anos, sendo 58 dedicados à construção de obra moderna calcada nas tradições do samba e do choro. A mineira Clara Nunes (1942 – 1983), a capixaba Nara Leão (1942 – 1989) e o carioca Tim Maia (1942 – 1998) saíram de cena muito antes de completarem 80 anos. Nara e Tim foram saudados em séries documentais do Globoplay que revitalizaram as imagens e as vozes dos artistas. Já Clara, muito celebrada no 70º aniversário em 2012, teve os 80 anos festejados pelo Brasil com injusta discrição diante da luminosidade do canto que deixou rastros na música brasileira, em especial no mundo do samba.