Bitcoin preserva suporte em US$ 23 mil e segue evitando correção forte mesmo com incertezas no macro - InfoMoney
Bitcoin preserva suporte em US$ 23 mil e segue evitando correção forte mesmo com incertezas no macro InfoMoney
O Ethereum (ETH), que vinha desempenhando melhor que o Bitcoin nos últimos dias, perde força na manhã de hoje e volta a mostrar fragilidade, negociado em baixa de 1% nas últimas 24 horas, a US$ 1.620. Ainda assim, seu mês é melhor do que o do BTC, com alta de 1,3% no período.
As criptos se enfraqueceram após divulgação de dados econômicos dos EUA mais fortes do que o esperado na semana retrasada, fazendo analistas voltarem a considerar um aumento de juros de 0,5 ponto percentual, ante o 0,25 ponto que era consenso até então.
“Os mercados ultimamente têm precificado taxas que permanecerão mais altas por mais tempo do que o previsto anteriormente por causa dos números da inflação que parecem bastante persistentes”, avalia Brent Xu, CEO e cofundador da plataforma de mercado de títulos da Web 3 Umee. “Um possível aumento de 50 pontos-base também pode estar por vir agora”.
Xu, por outro lado, observa que os mercados cripto não viram “uma queda maciça sobre a qual os comentaristas cripto mais alarmistas do Twitter têm alertado”, após disparada de 40% em janeiro.
“Suspeito que não tenhamos visto um retrocesso maciço porque os vendedores já foram forçados a vender”, escreveu ele, acrescentando que a série de crises do ano passado parece ter chegado ao fim.
“Não quer dizer que não possamos cair a partir daqui, mas o fundo para este ciclo provavelmente já chegou e, por sua vez, provavelmente estamos em uma fase de acumulação. Acho que precisamos estar preparados para uma movimentação lateral por algum tempo”, falou.
Ainda que o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), o Copom dos EUA, confirme um aumento de 50 pontos-base nos juros na próxima reunião, marcada para 22 de março, o impacto no mercado cripto pode não ser tão relevante.
“Se o aumento de juros for de 0,5 [ponto percentual], o mercado pode sentir um pouco, mas desde que não se fure o teto estabelecido de juros, creio que não teremos mais mau humor no mercado”, aponta o analista de criptomoedas Tasso Lago em participação no Cripto+ (veja a íntegra no player abaixo).
Para Lago, as criptos ainda dependem do comportamento das bolsas de Nova York, que até agora também vêm mostrando sinal positivo apesar das incertezas do cenário macro. “Graficamente, o S&P500 tem bastante espaço ainda para evoluir, desde que o cenário do semanal não passe para baixo”, comenta.
Bruno Ramos de Sousa, head de novos mercados da gestora Hashdex, também é da opinião que as criptos estão “na fase de recuperação… passado o fundo”. Sousa notou um aumento do interesse dos investidores institucionais nos últimos meses.
“Eles são formados no setor e estão em busca de vitrines interessantes para entrar”, disse. “São hedge funds, familly offices, pessoas preocupadas com altos e baixos”, disse, em entrevista ao CoinDesk.
Uma segunda rede de teste Ethereum conhecida como Sepolia replicou com sucesso as retiradas de ETH em staking na madrugada desta terça, aproximando a blockchain Ethereum de sua tão esperada atualização “Shanghai”.
A atualização também marcará a transição completa da Ethereum para o mecanismo que usa staking em vez da mineração, conhecido como proof-of-stake.
A exchange de criptomoedas Ripio anunciou ontem uma nova parceria com a Polygon Labs, responsável pela blockchain Polygon, que envolve a disponibilização da rede na carteira Ripio Portal, lançada pela empresa na semana passada.
O crime ligado a criptomoedas representou um valor recorde de US$ 20,6 bilhões em transações blockchain em 2022, de acordo com um novo relatório da empresa de pesquisa blockchain Chainalysis.
De acordo com o relatório da Chainalysis, a atividade criminosa representou 0,24% de todas as transações de blockchain no ano passado – um aumento de 0,12% em relação ao ano anterior. No entanto, o crime cripto é “uma pequena parcela do volume total, de menos de 1%”, constatou o relatório.
Grauer disse que depois que o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro dos EUA começou a reprimir as plataformas cripto em 2021 e, em vez de destacar endereços cripto de criminosos específicos, passou a considerar como suspeitas todas as transações feitas pelas plataformas que supostamente facilitavam crimes.
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