Saiba os desafios da JBS para zerar suas emissões de gases de efeito estufa até 2040 - Giro do Boi
Saiba os desafios da JBS para zerar suas emissões de gases de efeito estufa até 2040 Giro do Boi
Publicado em 12 05 2022 ÀS 18h41 Por Fábio Moitinho
O Giro do Boi desta quinta feira, 12, apresentou a segunda reportagem da série feitas durante o Fórum Metano na Pecuária, um importante evento que discutiu as estratégias e as tecnologias para a redução das emissões deste gás de efeito estufa (GEE) relacionado à produção de bovinos no Brasil e no mundo.
O evento, realizado de 4 a 5 de maio na capital paulista, foi uma iniciativa da JBS, segunda maior empresa de alimentos do mundo e líder no setor de proteína, e da Silvateam, indústria especializada no processamento de extratos vegetais para curtir couros de alta qualidade. O fórum também contou com o apoio de várias empresas públicas, privadas, instituições e órgãos de pesquisas.
Desta vez, o executivo Fábio Dias, diretor de Relacionamento com Pecuarista da JBS Friboi falou sobre os desafios da própria companhia em zerar suas emissões de GEE até 2040, conforme anúncio feito em março do ano passado. O plano da companhia significa reduzir a intensidade de emissões diretas e indiretas e compensar toda a emissão residual.
“Para ser NET Zero, fomos analisar um pouco mais profundamente como são as emissões do Brasil. Sabemos que 40% das emissões de gases de efeito estufa do Brasil 40% vêm do desmatamento. Então a gente precisa separar as emissões da nossa cadeia de fornecimento das emissões do desmatamento”, diz Dias.
Há dez anos, a JBS já monitorava os fornecedores diretos dos bovinos para o abate. Mas foi necessário que entrasse nessa conta os fornecedores indiretos, que vendem animais aos fornecedores diretos.
“Pegamos todas as ferramentas de monitoramento dos fornecedores que desenvolvemos ao longo desse exame, e colocamos tudo na Plataforma Pecuária Transparente”, diz Dias.
A Plataforma Pecuária Transparente é uma iniciativa pioneira no setor e, dentro do novo ambiente, com utilização de tecnologia blockchain, permite avanços inéditos na rastreabilidade da cadeia produtiva de bovinos no bioma amazônico.
Tal ação contribui para o monitoramento socioambiental, a evolução da pecuária nacional e reforça a sustentabilidade de cada uma das operações envolvidas com total garantia de segurança, integridade e confidencialidade dos dados. O uso é voluntário do produtor que passa alimentar o sistema com informações de forma totalmente gratuita e segura.
“Já temos dentro da plataforma mais de um milhão de cabeças que foram fornecidas por pecuaristas que trabalham já dentro da plataforma, mas é um trabalho que tem de continuar. Precisamos que todos os pecuaristas tenham o mesmo cuidado que a gente tem a matéria prima”
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