REVIEW: PS VR2 é o suprassumo da experiência em Realidade Virtual - Showmetech

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A segunda geração dos óculos de realidade virtual da Sony finalmente chegou ao mercado. Projetado para uso no PlayStation 5, o PS VR2 promete entregar experiências impressionantes de realidade virtual (VR). O modelo, que conta com especificações potentes e se tornará um aparelho obrigatório para os entusiastas da tecnologia. Confira, a seguir, a análise do PS VR2:

PS VR1 vs. PS VR2: as comparações entre as duas gerações do óculos de realidade virtual da Sony são inevitáveis, e felizmente é possível perceber desde o início que as mudanças vieram para facilitar a entrada nesse mundo. Obstáculos que existiam no primeiro modelo do PlayStation VR foram eliminados e, agora, basta conectar o cabo USB-C na porta de entrada e realizar poucas configurações para já estar pronto para jogar.

Entretanto, também é necessário observar o contexto do lançamento de cada gadget, uma vez que a Sony anunciou sua entrada no mercado de realidade virtual com o PS4. Ou seja, ela estava trazendo uma tecnologia para um console que não havia sido criado com esse propósito. Ali diversas barreiras precisaram ser superadas e, ainda assim, não demorou muito para que os jogos lançados para o primeiro PS VR parecessem ultrapassados, se comparados aos concorrentes, pelas próprias limitações daquele hardware.

Só que a realidade do PS5 é completamente diferente, visto que desde sua concepção, a Sony já o produziu visando inserir novos óculos de realidade virtual no mercado. A empresa japonesa também aproveitou esse tempo de espera para ver o que dava certo nos aparelhos concorrentes, a fim de aprimorar o seu PS VR2. O resultado disso tudo é um headset potente, confortável e de uso fácil, que traz um conceito novo de imersão para os entusiastas dessa tecnologia.

O novo headset viabiliza maior exploração dos limites do PS5, resultando em uma experiência impressionante de realidade virtual. O jogo Horizon Call of The Mountain é um excelente exemplo desse potencial, com belíssimas imagens e imersão sem igual, tudo de forma rápida e sem atrasos.

O PS VR2 deu um salto tão grande que é como se tivéssemos passado de um antigo televisor preto e branco para uma tela 4K ultra HD. Instalar o PS VR2 é tão simples quanto conectar um cabo! E as melhorias nas configurações do aparelho nos transportam para um mundo totalmente novo, onde a resolução nítida e a qualidade do som envolvente nos fazem sentir como se estivéssemos vivendo a aventura em primeira pessoa. O PS VR pode ter sido um lançamento tímido em sua época, mas o PS VR2 é uma evolução épica que redefine o que é possível na realidade virtual.

O óculos de realidade virtual, o principal objeto do conjunto de peças que compõem a caixa do PS VR2, vem com um grande salto de qualidade na imagem. Equipado com um painel OLED 2000×2040 (4.1MP) de resolução em cada olho, além de taxa de atualização que é de 90Hz ou 120Hz, com HDR. Se comparado a geração anterior do PS VR, que era de 980 x 1080 (1MP), o ganho é praticamente 4 vezes maior.

Além disso, o aparelho também tem lentes ajustáveis, sensores que detectam os movimentos do jogador em até seis eixos, um sensor de proximidade, quatro câmeras de rastreamento e um USB-C para conectar-se facilmente ao PS5. Também há entrada de fone de ouvido, sendo que a Sony disponibiliza um modelo na caixa e, por fim, há microfones embutidos.

Os Sense Controllers do PS VR2 têm gatilhos adaptativos que são semelhantes ao DualSense do console base, proporcionando uma sensação realista ao manusear armas. Os botões ficam mais pesados e vibram em momentos específicos, aumentando a imersão nos jogos. Além disso, a vibração háptica também está presente nos headsets do óculos, permitindo que os jogadores sintam os efeitos sonoros em seu ambiente virtual, como tiros e vento.

O visual dos controles também é interessante: parece ser algo meio futurístico, com dois botões principais em cada um dos lados, acompanhados de uma boa resposta tátil e outras funções, como a detecção de toque da mão em partes específicas. A qualidade nesse ponto é tanta que até queria utilizá-lo para jogar fora da realidade virtual.

Por fim, o conjunto também vem acompanhado de somente um USB-C para carregar os controles. Isso mesmo, para energizar os controles – que tem baterias com duração de aproximadamente 5 horas – será necessário adquirir outro cabo compatível, revezar a conexão dos dois ou adquirir uma estação de carga.

Adentrar essa nova imersão nunca foi tão simples. A inclusão da entrada USB-C na parte frontal do PlayStation 5 não foi por acaso, mas sim projetada, entre outras coisas, para permitir a conexão do cabo e o imediato reconhecimento do PS VR2. Essa característica é altamente conveniente e demonstra o compromisso da Sony com o conceito de “Plug and Play”, presente na caixa do produto.

As configurações iniciais revelam-se simples e intuitivas, permitindo a adaptação dos óculos de realidade virtual ao formato do seu rosto, à posição dos olhos e ao ambiente em que se encontra. Como exemplo, destaca-se o ajuste das lentes, que pode ser realizado por meio de uma roda giratória situada na parte superior do dispositivo, até que a resolução se mostre satisfatória para você, considerando a distância pupilar de sua face.

Trata-se de um processo simples, cujo principal propósito é mapear a posição ocular, a fim de garantir a calibração precisa em futuros jogos do PS VR2. O resultado do processo é exibido em uma tela bonitinha, que apresenta suas pupilas digitalizadas e lhe permite verificar a precisão das câmeras ao olhar para diferentes pontos na tela, cada um acionando uma nota musical diferente.

Aliás, já que estamos abordando o aspecto ergonômico do headset, é importante mencionar que jogadores que utilizam óculos podem comemorar, uma vez que no aparelho há espaço suficiente para acomodá-los sem causar incômodos ou pressões no rosto. De fato, em várias das vezes que joguei, mal percebi estar usando os meus óculos, dada a sensação de conforto.

O PS VR2 mapeia o ambiente em que você está e define a área dos controles, que podem ser usados sentado ou em movimento. A conexão dos Sense Controllers com o console é mais simples e não precisa de calibração, como era no PS Move, o que evita imprecisões nos movimentos durante o jogo.

A conexão fácil e confortável entre o PS VR2 e o console é um ponto forte da Sony. A configuração é simples e rápida, mesmo pessoas com espaços limitados podem aproveitar a Realidade Virtual. Já que o console oferece a possibilidade de jogar sentado ou até mesmo em movimento, mas para essa segunda opção, é necessário um espaço de 2×2 metros livres para não haver problemas de colisão.

No entanto, apesar de as configurações serem simples, o jogador precisa repetir essas etapas em cada um dos perfis, que tem cadastrado no console, já que elas são resetadas ao trocar entre eles. Isso pode gerar um incômodo, principalmente nos momentos iniciais quando você só quer aproveitar a imersão desses jogos.

Para falar da jogabilidade em realidade virtual, é necessário entrar um pouco mais na minha experiência pessoal com essa tecnologia. Eu nunca havia possuído um aparelho do tipo para acessar esse universo, apenas testando-o em feiras que disponibilizavam os óculos para experiência e, sendo sincero, experimentar essa modalidade de jogo em uma Brasil Game Show, por exemplo, é muito diferente do que testar em casa.

Nesses eventos, nosso tempo é limitado, portanto, insuficiente para nos sentirmos confortáveis e imersos no que estamos jogando, já que, quando começamos a apreciar a experiência, está na hora de darmos nosso lugar para outra pessoa da fila. Assim, jogar em realidade virtual em nosso próprio espaço confortável, tudo isso em casa, proporciona uma experiência mais satisfatória e imersiva.

Tudo funciona muito bem e, com a ampla variedade de jogos disponibilizados para análise, posso dizer que gostei de todos. Me senti imerso na história de cada um, conforme foram planejados: seja guiando e auxiliando um pequeno camundongo a superar desafios através de pequenos quebra-cabeças, ou sendo a divindade suprema de uma civilização medieval.

Entretanto, três jogos merecem destaque especial, pois foram onde mais me diverti: Horizon Call of The Mountain, Star Wars: Tales from the Galaxy’s Edge – Enhanced Edition e Kaykak VR: Mirage. O primeiro é um jogo original para o PS VR2, enquanto os outros dois foram portados para essa nova plataforma da Sony, mas que já existiam no mercado de realidade virtual.

É divertido sentir-se como parte real da história. A movimentação dos controles é bastante precisa, permitindo detectar exatamente onde minhas mãos estavam posicionadas enquanto eu vasculhava os cenários em busca de objetos espalhados. Infelizmente, apesar de bem calibrado, às vezes experimentei dificuldades em pegar itens presos ao meu corpo, especialmente durante momentos de ação, como ao enfrentar inimigos em Star Wars. Fui derrotado algumas vezes por simplesmente não conseguir retirar um dos meus blasters da cintura.

No entanto, embora esses ports sejam de boa qualidade, eles não representam todo o potencial da plataforma. É algo que só pode ser experimentado, por exemplo, jogando Horizon Call of The Mountain, um título obrigatório para todos os interessados no PS VR2. É nesse jogo que você pode visualizar e sentir todo o potencial que a realidade virtual poderá oferecer no futuro.

Gráficos com muita profundidade, embora possam não ser tão espetaculares como os do PlayStation 5, são um grande ponto positivo dos óculos de realidade virtual, ao oferecer uma interação incrível com os cenários. Isso tudo, aliado à tecnologia do controle e também dos óculos, garante uma experiência de imersão absoluta.

O motion sickness ou enjoo de movimento, em tradução livre, é um problema comum enfrentado pelos jogadores de realidade virtual, podendo causar náusea, dores de cabeça e tontura. O PS VR2 oferece soluções para minimizar esses sintomas, mas eles ainda persistem em alguns jogos, como no caso de Kayak VR: Mirage, que mesmo com excelente jogabilidade e experiência, pode provocar enjoo intenso.

Para evitar esse problema em jogos de realidade virtual, alguns desenvolvedores têm criado opções para minimizar esse problema. No jogo Star Wars, por exemplo, a movimentação do personagem pode ser feita por meio de “teletransporte”, levando o jogador para onde deseja ir sem a necessidade de caminhar no ambiente virtual. Dessa forma, a câmera se move com menos intensidade, o que pode ajudar a reduzir a náusea e permitir que o corpo se adapte melhor.

O PS VR2 é uma plataforma de realidade virtual que representa um avanço tecnológico para a Sony. Embora existam cerca de 100 jogos sendo desenvolvidos para o dispositivo, a maioria deles é apenas uma nova versão de títulos já lançados anteriormente, o que pode afastar alguns consumidores. Além disso, a falta de retrocompatibilidade pode reduzir significativamente a biblioteca disponível do console e as opções para quem adquiri-lo.

Embora existam jogos bons disponíveis para o dispositivo, muitos deles não são exclusivos e não geram hype entre os jogadores. Para se consolidar como uma empresa competitiva nesse mercado, a Sony precisa investir em novas experiências exclusivas para a realidade virtual. Afinal, nenhuma empresa seria reconhecida se não fossem por suas grandes produções, não é?

Além disso, o headset foi pensado como um produto exclusivo do PS5, isso pode torná-lo obsoleto com certa facilidade. Já que a concorrência, principalmente no mercado de computadores, costuma ser mais agressiva com suas evoluções e novidades chegam ao mercado a todo momento, enquanto o próprio PS VR2 ficará refém do hardware em que foi planejado por vários anos.

Apesar de entendermos o conceito de exclusividade, é meio chato para o consumidor – e bem caro, também – ter que comprar um kit de realidade virtual para cada uma das plataformas em que pretende ter essa experiência, não é mesmo?

Sabemos que a realidade virtual não é uma tecnologia barata, em vista do tanto de componentes e esforços que são necessários para as desenvolvedoras levarem bons resultados aos jogadores. E o PS VR2 não foge à regra, sendo um acessório com preço de console. Veja:

A diversão pode chegar a valores próximos ou até superiores a 10 mil reais, se você precisar comprar o console, o óculos e os games. Mas, infelizmente, essa realidade não melhora muito quando saímos dos consoles e migramos para os PCs, já que para se ter uma boa experiência em realidade virtual (VR) é necessário realizar um investimento tão grande quanto.

Vale a pena comprar um PlayStation VR2? De forma sucinta: vale muito! Se dinheiro não for o problema, o PS VR2 será a sua porta de entrada para experiências de realidade virtual de alta qualidade. Em comparação ao antecessor, o aparelho é uma grande evolução em questão de tecnologia, trazendo muitas melhorias necessárias ao público dos consoles. Além disso, a Sony tem em suas mãos um produto de enorme potencial, tanto para aproveitar as oportunidades trazidas por suas franquias consagradas, quanto para produzir novos títulos que poderão tornar-se clássicos.

Por meio do PS VR2, as experiências de jogo são intensas, imersivas e incomparáveis – é como se eu fizesse parte daquele mundo virtual que me cerca. A plataforma atraiu o meu interesse para essas tecnologias de realidade virtual e mostra como o futuro dela, aplicada aos jogos de videogame, pode ser maravilhoso!

Boa análise, parece um produto interessante com uma experiência bacana de imersão, porém é para um público bem nichado, Preço é a maior barreira. Quase 10 mil reais dificulta muito o acesso para os jogadores

Ótima análise, o aparelho de fato pode ser um marco para a questão desse mundo, porém infelizmente sendo um mundo que não será acessível a todos pelo preço. Principalmente em lugares que não ou estão em desenvolvimento financeiro. A era do VR pode até está próxima e caminhando até que rápido, porem atualmente é um marco bem longe para a gente.



Confira a matéria na íntegra em: https://www.showmetech.com.br/review-sony-ps-vr2

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