O ChatGPT ou como “a melhor forma de prever o futuro é inventá-lo” - Público
O ChatGPT ou como “a melhor forma de prever o futuro é inventá-lo” Público
Na realidade estes modelos são muito diferentes da forma como os humanos pensam. Nós aprendemos a linguagem e o pensamento lógico a partir de um conjunto ínfimo de dados, quando comparado com os milhares de milhões de parâmetros do GPT 3.5 ou do LaMDA. Mas os modelos não conseguem distinguir o possível do impossível, o moralmente aceitável do inaceitável, apenas a resposta mais provável, mesmo que seja a de que o mundo é plano, que existe uma raça ou um género superior. Ao contrário dos modelos, os humanos são capazes de conjeturar criativamente, mas também de criticar, de articular sobre o improvável e impossível e de ter pensamento moral. Os modelos têm de ser limitados ao pensamento amoral para evitar respostas controversas.
Mas este artigo não é sobre as limitações dos modelos de inteligência artificial, até porque outros, como o meu colega Arlindo de Oliveira, são muito mais competentes para opinar sobre o tema. Recomendo a leitura do recente artigo de Roberts e Chomsky no New York Times "A falsa promessa do ChatGPT”.
Confira a matéria na íntegra em: https://www.publico.pt/2023/03/16/opiniao/opiniao/chatgpt-melhor-forma-prever-futuro-inventalo-2042756?ref
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