O ChatGPT ou como “a melhor forma de prever o futuro é inventá-lo” - Público

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O ChatGPT ou como “a melhor forma de prever o futuro é inventá-lo” - Público
Os modelos massivos de linguagem como o GPT da OpenAI ou o LaMDA da Google estão a gerar grandes expectativas. Estes modelos de aprendizagem automática são capazes de incorporar quantidades impressionantes de informação que depois usam para gerar respostas estatisticamente prováveis. São confundidos com um primeiro passo para uma inteligência artificial (IA) geral, capaz de gerar respostas articuladas que se podem confundir com a inteligência e a criatividade humanas.

Na realidade estes modelos são muito diferentes da forma como os humanos pensam. Nós aprendemos a linguagem e o pensamento lógico a partir de um conjunto ínfimo de dados, quando comparado com os milhares de milhões de parâmetros do GPT 3.5 ou do LaMDA. Mas os modelos não conseguem distinguir o possível do impossível, o moralmente aceitável do inaceitável, apenas a resposta mais provável, mesmo que seja a de que o mundo é plano, que existe uma raça ou um género superior. Ao contrário dos modelos, os humanos são capazes de conjeturar criativamente, mas também de criticar, de articular sobre o improvável e impossível e de ter pensamento moral. Os modelos têm de ser limitados ao pensamento amoral para evitar respostas controversas.

Mas este artigo não é sobre as limitações dos modelos de inteligência artificial, até porque outros, como o meu colega Arlindo de Oliveira, são muito mais competentes para opinar sobre o tema. Recomendo a leitura do recente artigo de Roberts e Chomsky no New York Times "A falsa promessa do ChatGPT”.



Confira a matéria na íntegra em: https://www.publico.pt/2023/03/16/opiniao/opiniao/chatgpt-melhor-forma-prever-futuro-inventalo-2042756?ref




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