No "Brazil at Silicon Valley", o futuro da tecnologia que independe de valuations - Época NEGÓCIOS

No "Brazil at Silicon Valley", o futuro da tecnologia que independe de valuations  Época NEGÓCIOS

No "Brazil at Silicon Valley", o futuro da tecnologia que independe de valuations - Época NEGÓCIOS
David Vélez, do Nubank; Henrique Dubugras, da Brex; e André Street, da Stone, participam do Brazil at Silicon Valley em 2019 (Foto Divulgação)

Enquanto só se fala na reprecificação das empresas de tecnologia, a segunda edição presencial da conferência Brazil at Silicon Valley (BSV) encontrou um caminho para enriquecer o debate independentemente de valuations.

“Nos anos anteriores, abordamos verticais como edtech, fintech, segmentos que despertavam muito interesse e estavam em forte crescimento. Agora os temas são mais horizontais, como questões de tecnologia que perpassam os diferentes setores”, diz Paula Minardi, membro do conselho da BSV.

“Definimos macro temas que vão ditar o futuro da tecnologia no mundo todo. Inteligência artificial, escala à inovação, o futuro dos investimentos onde entram as criptomoedas , metaverso e Web 3.0, e o futuro do clima”, detalha Karine Yuki, da equipe de conteúdo da BSV.

O fundador da Hashdex, Marcelo Sampaio, e o chefe de produtos da Roblox, Manuel Bronstein, estão entre os painelistas do evento, que será encerrado por Eric Schmidt, o ex CEO do Google e cofundador da Schmidt Futures que faz palestras disputadas nos EUA.

A conferência vai reunir nesta segunda e terça feira cerca de 700 empreendedores e investidores no Museu do Computador, em Mountain View (Califórnia).

A ideia do evento foi de Rodrigo Xavier, o ex CEO do Bank of America no Brasil que foi sócio da Vinci Partners e hoje é sócio da brasileira Igah Ventures e co chairman da americana HPX.

A proposta inicialmente já era reduzir a distância entre os temas e tendências debatidos no Vale do Silício e o mercado brasileiro. A primeira edição foi em 2019 e as outras duas seguintes foram virtuais, com organização feita por alunos de Stanford, onde Xavier estudou, e Berkeley.

A conferência foi inspirada em modelos feitos por Harvard e MIT e rapidamente ganhou espaço cativo entre empreendedores e investidores.

“Mesmo com avanço de informação e desenvolvimento do mercado de inovação no Brasil, esse ‘gap’ ainda existe, e a proposta do BSV é construir as pontes”, diz Paula.

Essa construção de ponte, aproveitando a retomada presencial, inclui ajudar os empreendedores e investidores a garantirem alguns minutos com um interlocutor específico que tenham interesse. “Esses encontros em reuniões paralelas são um dos motivos que fazem os empreendedores e investidores virem até aqui, além das próprias discussões no palco”, diz Gabriela Menten, que compõe o time de relação com patrocinadores.

A organização do BSV faz uma pesquisa com os patrocinadores, para entender o que os leva a renovar suas cotas. “Tem um investidor que montou praticamente todo o portfolio dele com base nas conversas no BSV de 2019”, conta Gabriela.

Paula e Karine são alunas de MBA em Stanford e Gabriela acaba de concluir seu master na Berkeley.



Via Google News