Estudo mostra que 97 projetos de criptomoedas “morreram” em 2022 - Portal do Bitcoin

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Com 2022 chegando ao fim, o portal Rootdata fez um levantamento mapeando quais projetos ligados às criptomoedas morreram ao longo do ano. E o resultado é um verdadeiro banho de sangue segundo a pesquisa, foram registradas 97 “mortes” geradas pelo chamado inverno cripto.

Entraram para a lista empresas que anunciaram o fechamento das portas, declararam falência, entraram com pedido de recuperação judicial ou que estão com sites oficiais abandonados.

Esse número total de falhas inclui 26 iniciativas “peso pesado”, com avaliação acima da casa dos US$ 3,6 bilhões.

O destaque não poderia deixar de ser a FTX, que disputava com a Coinbase o posto de segunda maior corretora de criptomoedas do mundo. Ao ruir, a empresa levou junto a FTX U.S, braço que da companhia que atuava nos Estados Unidos.

A FTX foi criada por Sam Bankman Fried, que fundou a Alameda Research, braço de investimentos do setor cripto que também figura com proeminência na lista de projetos exterminados em 2022.

Relembre alguns casos de companhias que “morreram” e geraram enorme rombos financeiros em 2022

A Celsius, que promovia empréstimos e ganhos com yielding em depósitos de clientes, entrou com pedido de falência em julho, conforme aponta o The New York Times.

Após a companhia congelar os saques dos clientes, começaram a aparecer evidências de como o negócio era toscamente conduzido um trader, dono de uma empresa chamada KeyFi, revelou que recebeu da Celsius o controle total sobre uma carteira que armazenava o equivalente a US$ 1 bilhão em criptomoedas de clientes, com a qual tinha a carta branca de “brincar” em yield farming de projetos de finanças descentralizadas (DeFi) e tentar fazer o dinheiro render mais.

Também em julho, a plataforma de empréstimos com criptomoedas Voyager Digital entrou com um pedido de recuperação judicial. A empresa estimava que tinha 100 mil credores e entre “US$ 1 e US$ 10 bilhões” em ativos, com um volume equivalente de passivos.

Pouco depois, em agosto, a FTX colocou US$ 70 milhões para salvar a empresa – Bankman Fried diria mais tarde que foi dinheiro jogado no ralo.

E a empresa parece continuar no centro do unvierso cripto. Agora em dezembro, a Binance.US, unidade americana da Binance Global com sede em Palo Alto, Califórnia (EUA), anunciou que vai adquirir os ativos em criptomoedas da Voyager.

Segundo comunicado à imprensa da Voyager, a corretora comprará seus ativos por US$ 1,022 bilhão.

A credora de criptomoedas BlockFi estava em apuros em julho e quem apareceu como tábua de salvação? A FTX e Sam Bankman Fried, que deram uma linha de crédito de US$ 680 milhões para a companhia.

Quando a FTX quebrou em novembro, a Blockfi congelou saques de clientes alegando que tinha uma alta exposição à FTX. Logo depois, também entrou com pedido de recuperação judicial.

Vale lembrar que no começo do ano, em fevereiro, a Blockfi foi multada em US$ 100 milhões pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC). A entidade afirma no processo que a empresa trabalhava com títulos mobiliários sem os registrar de forma adequada.

Antes da FTX quebrar e roubar todos os holofotes, 2022 estava sendo marcado como o ano em que o projeto Terra morreu.

O ecossistema tinha como trunfo uma stablecoin algorítmica chamada UST, que gerava ganhos de staking aos seus donos. Quando a UST perdeu a paridade, uma espiral da morte se desenrolou e tudo desmoronou o preço do token nativo LUNA foi a zero e a blockchain foi simplesmente desligada.

A lista dos 97 projetos cripto que morreram também inclui muitas iniciativas ligadas ao ecossistema Terra e que não sobreviveram ao derretimento do projeto. Entre elas estão

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