Ensino à distância continua em expansão no país - Ocanal

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A modalidade EaD (Ensino à Distância) vem avançando de forma acelerada no país. Com a pandemia de Covid-19, a procura por cursos online aumentou ainda mais, impulsionando o desenvolvimento de novas tecnologias e ferramentas para a educação a distância, até mesmo na área médica. Na última década, o EaD cresceu 474%, segundo o Censo da Educação Superior 2021, divulgados pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) e pelo MEC (Ministério da Educação).

Dados da pesquisa também mostram que a maioria dos alunos que estudam a distância está cursando em instituições particulares. Inclusive, houve um salto de 24,3% para 41,4% desses estudantes, entre 2018 e 2021. Além disso, seis a cada 10 pessoas que iniciam a graduação optam pelo EaD. Em 2019, um ano antes da pandemia, o número de calouros em graduações presenciais caiu 28%.

A área da estética médica tem se destacado como uma das mais procuradas pelos profissionais da saúde. De acordo com a ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), o país cresceu cerca de 527% na área de beleza e estética. Inclusive, o Brasil é o terceiro maior mercado de estética no mundo, ficando atrás dos Estados Unidos e da China.

Segundo o Grand View Research, a expectativa é que o mercado global de estética chegue a US$ 124,7 bilhões até 2028. De acordo com a cirurgiã plástica e fundadora do Meta Institute, Dra. Patrícia Leite Nogueira, durante a crise sanitária, com um cenário de distanciamento social e restrições, as empresas precisaram adotar ferramentas digitais e mudanças na metodologia de ensino. 

“Antes da pandemia, existia um preconceito muito grande com o ensino à distância. Isso mudou. As atividades online acabam atendendo melhor os médicos, que têm uma vida corrida e, muitas vezes, não têm tempo de se especializar ou de aprender novas técnicas em cursos presenciais”, disse Patrícia.

A médica acredita que o online possibilitou uma série de benefícios como, por exemplo, o médico poder assistir o curso de onde ele estiver, na hora que ele estiver disponível. Segundo a Dra. Patrícia, as empresas precisam acompanhar essa mudança social e tecnológica.  

“Com as plataformas de ensino online, as empresas também descobriram uma economia de tempo e dinheiro com o uso da tecnologia. Por outro lado, os conteúdos online precisam ser ricos, tecnicamente falando, pois trata do ensino de técnicas de procedimentos estéticos”, salienta, destacando que é necessário ter profissionais com boa didática, diretos e sem reserva de conhecimento.

A fundadora do Meta Institute explica que, nos cursos à distância voltados para médicos, os procedimentos são ensinados em aulas de aproximadamente 30 a 40 minutos sobre um tema específico. 

“As estruturas anatômicas são revistas e o procedimento é feito passo a passo, com todas as informações (produto utilizado, cânula ou agulha, plano de injeção, local e forma de aplicação) em uma paciente modelo”, esclarece.

A Escultura Corporal é um novo conceito dentro dos procedimentos não invasivos, sem cortes, e clinicamente testado, que reduz camadas de gorduras em áreas mais difíceis, como flancos, abdômen, região interna da coxa, gorduras das costas e submentoniana, situada abaixo do queixo e na extensão da linha da mandíbula. Para tal procedimento, não há um equipamento específico, mas sim técnicas para o realizar.

Segundo a SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), a criolipólise, uma das técnicas utilizadas na escultura corporal, é uma tecnologia de resfriamento controlado que ataca somente as células de gordura no local da aplicação, induzindo à eliminação de forma natural e controlada. O volume de gordura na área tratada é reduzido sem danificar os tecidos ao redor, e o resultado é percebido após dois a três meses da aplicação.

Para o Dr. Rafael Ferreira, farmacêutico especializado em estética, CEO do Instituto Rafael Ferreira e da Ozone Academy, assim como a estética facial evoluiu e passou a ver toda a estrutura facial na hora de traçar o planejamento clínico dos tratamentos, dando margem para o nascimento do conceito de harmonização facial, o mesmo aconteceu com as técnicas corporais.

São inúmeras as técnicas utilizadas para a escultura corporal. O conceito popularizou-se como uma técnica de “enzimas”, que é a mesoterapia. Também conhecida como intradermoterapia é um método de aplicação de medicamentos diretamente na região a ser tratada, através de injeções. No mundo dos procedimentos minimamente invasivos existem os bioestimuladores, os preenchedores e até mesmo ativos para desenvolvimento muscular.

O que vem ganhando grande espaço neste cenário são os recursos tecnológicos, como o campo eletromagnético (HIFEM), revela o Dr. Ferreira. O Ônix HIFEM (Hight Intensity Focused Eletromagnetic) consegue aumentar o tônus muscular, simulando, por exemplo, mais de 30 mil repetições de abdominais em 30 minutos de sessão. Ele ressalta que o profissional que possui conhecimentos clínicos na avaliação, usos de tecnologia e associação de ativos, consegue promover uma transformação não cirúrgica no paciente.

Outro recurso que promete revolucionar o controle de gordura localizada e ação firmadora cutânea é a lipolaser não cirúrgica, através da entrega da energia do laser ou LED o tecido pode apresentar lipólise, gerar apoptose da gordura, que é uma morte celular programada que faz o organismo eliminar aos pouco a célula de gordura, assim como o que acontece na criolipólise, e também induzir a neocolagenese, ou seja, uma nova matriz de sustentação de colágeno.

“Não adianta pensar em retirar seletivamente a gordura da região do abdômen e não remover a gordura da região dos flancos, a gordurinha do sutiã, pois uma alteração na zona corporal pode ser reflexo da outra”, diz o Dr. Ferreira. Para o especialista, seguindo essa linha de raciocínio comum as práticas corporais ganharam essa nova roupagem mais holística, onde o paciente é avaliado como um todo.

Sobre o que fazer e se atentar antes e depois do procedimento, o Dr. Rafael Ferreira comenta que todos os cuidados variam de acordo com o tipo de metodologia utilizada. O esteticista diz que após alguma sessão, alguns casos podem apresentar hematomas, desconfortos musculares. 

Além de sensibilidade local, não é recomendado se expor a luz solar em casos de marcas na pele. “O ponto forte de todos esses métodos é que os cuidados após a técnica são mínimos, principalmente em comparação com as abordagens cirúrgicas, não afastando os pacientes das suas atividades normais”, finaliza. Vale ressaltar que todo procedimento estético deve ser feito por um especialista que estudou, se preparou e conhece as técnicas mais adequadas para cada paciente.

A segurança dentro dos condomínios é um assunto que tem causado muita preocupação entre moradores e síndicos por todo o país, afinal o número de casos de invasões teve um crescimento notável na última década. A falta de um sistema de segurança eficiente pode ser um agravante.

Segundo dados do Sistema de Informações Criminais (Infocrim), entre 2014 e 2018 foram registrados, em média, 12 mil ataques por mês a casas e condomínios no estado de São Paulo. Já no primeiro semestre de 2022, houve um aumento de 11,09% nos casos de furtos e roubos.

Ainda segundo o mesmo levantamento do Infocrim, apenas de janeiro a junho de 2022, esse número chegou a 2.494 ocorrências. Esse é um cenário alarmante não só para os condôminos, mas também para todos envolvidos (síndicos, administradores, funcionários, prestadores de serviços, etc).

As estratégias usadas pelos assaltantes são diversas e nem todas as medidas de segurança pública são suficientes Além disso, muitos condomínios não dispõem de sistemas de segurança eficazes, ajudando a subir o número dos casos.

Para Cláudio Celino, professor, empresário, Mestre em Administração, pós-graduado em Engenharia de Telecomunicações e Engenheiro Eletricista, o primeiro risco básico é o de invasão do perímetro, ou seja, pessoas tentando invadir a área ao redor do condomínio.

Outro risco comum é o de furtos e roubos às residências, ou de sequestro dos moradores. Também há a possibilidade de quebra de privacidade, perturbação da ordem e vandalismo. Apesar de parecerem menores, são situações que impactam negativamente a vida do condômino.

As situações listadas acima podem ser evitadas com a implantação de tecnologias eficientes para prevenir riscos no condomínio. Existe uma vasta gama de soluções disponíveis para trazer mais segurança ao condomínio, como:

Com as medidas sanitárias de proteção contra o COVID-19, utilizar acesso via digital com os dedos é correr riscos de higiene e saúde, além de ser um sistema lento. Uma das tecnologias mais eficientes e rápidas é o controle de acesso com reconhecimento facial. Com ele, é possível gerenciar remotamente a entrada de moradores, visitantes e funcionários.

O interfone inteligente é uma solução que facilita a comunicação entre a portaria e os moradores, e pode ser acessado por um smartphone com a possibilidade de visualizar a imagem do visitante que está na portaria em tempo real. Também pode se conectar ao ramal remoto, permitindo que o morador atenda o interfone da casa em qualquer lugar que estiver.

Com o aplicativo instalado no celular, é possível fazer o monitoramento e gerenciamento do empreendimento por meio de uma plataforma de inteligência artificial completa. Dessa maneira, o smartphone pode ser usado para visualizar as imagens da câmera da portaria ou de áreas comuns, por exemplo.

Implantar um sistema de monitoramento com várias câmeras sem uma inteligência artificial e analítica pode ser uma falha. Por isso, a utilização de câmeras inteligentes é uma escolha segura. Com elas, é possível identificar situações que fogem do padrão por meio da detecção de intrusão e emitir um alerta em um mapa.

Os sensores de intrusão são dispositivos que monitoram a atividade em um determinado espaço e detectam movimentos ou alterações no ambiente. Existem sensores de presença, abertura/fechamento de portas e janelas, arrombamento, fumaça, incêndio e inundação. Quando acionado, ele envia uma notificação para o sistema de segurança.

Funcionando a partir de plataformas como fibra óptica, drones, minas terrestres, infravermelho ou radares, esses sistemas identificam com precisão o local onde houve a tentativa de invasão do condomínio e exibem em um mapa em tempo real a localização exata.

“A maior parte dos erros de segurança que acontecem é por uma falha humana. As soluções inteligentes fazem tarefas complexas e repetitivas, que seriam difíceis para um colaborador fazer”, diz o professor Cláudio. 

Em um olhar geral, a adoção dessas tecnologias pode parecer algo complexo e custoso, mas, na prática, não é bem assim. Esses sistemas podem trabalhar de maneira integrada a partir de uma única plataforma multisserviços de fibra óptica.

Ou seja, não há necessidade de buscar um fornecedor para cada um dos serviços. “Naturalmente, isso significa uma redução tanto nos gastos de implantação dessa tecnologia quanto nos gastos de manutenção dos sistemas”, diz Cláudio.

Esse é o conceito de Condomínio Inteligente: um empreendimento que une soluções inteligentes em um único projeto e a partir de uma única infraestrutura feita para durar décadas, totalmente modular e escalável.

Com o aumento de casos de ataques a condomínio, e sem um sistema de segurança pública que consiga dar conta de todas as ocorrências, as gestões condominiais podem recorrer a essas soluções tecnológicas e garantir a segurança do local.

Para Cláudio, o Condomínio Inteligente é capaz de proteger as extensões do empreendimento, principalmente de condomínios longos, além de aumentar a confiabilidade do controle de acesso, trazendo tranquilidade de que ele vai funcionar de forma precisa.

O Condomínio Inteligente pode, neste caso, oferecer um sistema de segurança completo e moderno, com controle de acesso com reconhecimento facial, interfone inteligente, aplicativo de monitoramento, Videomonitoramento Inteligente, Smart Sensors e sistema de segurança perimetral.

Após atingir uma média de crescimento de 40% de crescimento nos últimos três anos de maneira consecutiva, a Nomus, empresa de tecnologia especializada em gestão de indústrias, traçou a projeção de 38% no aumento do seu faturamento para o ano de 2023. 

Para atingir o objetivo, a desenvolvedora de sistemas criou um plano de ação com iniciativas internas, que visam aprimorar os projetos existentes e aperfeiçoar os processos e, também, iniciativas sociais voltadas para o aperfeiçoamento de profissionais do mercado industrial. 

Para as ações estipuladas, as principais são a forte expansão da equipe, que está prevista para aumento em 45% com vagas de trainee, estágio e cargo efetivo, com possibilidade de trabalho home office; estreitar o contato com universidades de todo o país para prática de alunos em ferramentas reais, gerando maior aperfeiçoamento da mão de obra disponível; intensificar o desenvolvimento do seu quadro de funcionários; implementar sistemas para automatizar rotinas operacionais e agilizar processos internos; estimular a utilização da sua academia corporativa para melhor absorção de conhecimento pela base de clientes. 

A empresa tem apostado no seu programa de trainee, que tem a duração de até 24 meses, para acelerar o amadurecimento de colaboradores recém formados ou que estão se formando em áreas relacionadas à indústria (como engenharias, administração, sistemas de informação e contabilidade), localizados em diferentes estados. Os participantes recebem orientação e treinamento imersivo em quase todos os setores estratégicos da desenvolvedora, como implantação, suporte e sucesso do cliente. “A expectativa é de que esses talentos se aperfeiçoem de maneira rápida e que a construção desses profissionais possa incluir uma visão ampla e sistêmica do nosso negócio para que consigamos integrá-los à equipe efetivamente”, destacou o responsável pelo RH, Rogério Sampaio.

Para apoiar a qualificação geral dos trabalhadores da indústria que já atuam ou que estão sendo inseridos no mercado de trabalho, a empresa desenvolveu um programa de aprendizado em faculdades, o Gestão da Produção na Prática (GPP), e um canal de estudos online, a Universidade Nomus – ambos gratuitos. 

O GPP é um programa no qual os alunos podem operacionalizar rotinas de uma indústria dentro de um software ERP real e, assim, com a simulação dessa empresa fictícia,  realizarem desafios práticos para melhor compreensão dos conceitos trabalhados em sala de aula em conjunto com o professor. Também recebem palestra e acompanhamento técnico para execução das tarefas.

Já a Universidade Nomus, é um conjunto de cursos e palestras com especialistas sobre gestão de fábricas que ficam disponíveis para estudos remotos de profissionais que querem se atualizar ou ampliar os conhecimentos quanto à gestão industrial. 

“Queremos atuar em diferentes frentes, internamente e de forma externa. Pois, assim, esperamos contribuir para uma melhora geral do mercado, o que reflete no nosso negócio no médio e longo prazo, e também aprimorando questões internas, o que nos traz resultado imediato e ajuda a alcançar os objetivos para este ano”, destacou o CEO, Rafael Netto.



Confira a matéria na íntegra em: https://ocanal.com.br/corporativas/ensino-a-distancia-continua-em-expansao-no-pais/




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