Dia da Mulher: quem disse que criptomoeda é só “papo de homem”? Confira empreendedoras do setor - Money Times

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Dia da Mulher: quem disse que criptomoeda é só “papo de homem”? Confira empreendedoras do setor - Money Times
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Giovana Simão, colunista no Money Times, também é fundadora de três empreendimentos. O primeiro deles, o canal Bit das Minas, com enfoque em ensinar sobre o mercado de criptomoedas para as mulheres.

“É muito importante pensar na inclusão da mulher na tecnologia, no âmbito profissional, e familiar também. A mulher precisa ter mais voz. Hoje apenas cerca de 2% de quase todas empresas têm mulheres como fundadoras”, comenta.

Larissa Barros é criadora do Agenda Crypto, uma rede de networking e calendário para informar sobre eventos relacionados a criptomoedas. Barros já fez cobertura de eventos nacionais e internacionais como o LabitConf 2022, na Argentina.

“Não me dê flores, me dê voz e escute! O Dia da Mulher é, acima de tudo, um dia de reflexão. Será que estamos onde deveríamos estar? Será que somos reconhecidas da forma que deveríamos ser?”, questiona.

“Você já se perguntou por que o representante da sua empresa que está no palco falando geralmente é um homem e não uma mulher? Você já cedeu uma posição de protagonismo para uma mulher que faria o papel tão bem quanto você? Das indicações de trabalhos, produtos ou conteúdos que você faz diariamente, quantos são de mulheres? Questione-se e ouça”, complementa.

Em 2021, a Women of Web3 publicou um relatório que revelou um aumento significativo no número de mulheres participando de eventos de criptomoedas e blockchain, de 10% para 25%. No entanto, Larissa questiona quantas dessas mulheres tiveram a oportunidade de palestrar: “Talvez apenas 2%.”

“Será que falta mulher na empresa ou falta aos homens abrirem mão de seus protagonismos? Sem representatividade, dificilmente veremos esse número crescer exponencialmente. Por isso, é tão importante termos mulheres à frente de projetos, empresas sendo porta-voz, educando e muito mais. E para isso, precisamos que todos se questionem e ouçam”, finaliza.

“Desde o início da minha carreira, o que mais tive no dia-a-dia corporativo foram confirmações do que sempre ouvi e li: sim, somos minoria. Além de minoria, sempre temos dupla jornada. É empreender, liderar, planejar, criar coisas novas e no fim do dia, afazeres para além da agenda executiva”, comenta Bianca ao Crypto Times.

“A nossa rotina é puxada, nós somos fortes demais por isso e muitas de nós mesmas não reconhecemos nossa jornada silenciosa de se transformar em 5 mulheres em 1 dia só. Nesse dia, pedimos para além da inclusão: pedimos a retenção. O incentivo. A influência. Nos deem espaço e oportunidades, a capacidade temos de sobra. Feliz dia, mulheres incríveis!”, finaliza.

Cintia Ferreira é uma das fundadoras da EVE, uma organização autônoma descentralizada (DAO) focada no empreendedorismo feminino. A comunidade se dedica a impulsionar e educar as mulheres no setor de Web3.

“Sinto cada vez que as mulheres não têm mais medo de dizer _eu não sei”’ e puxar o movimento _vamos aprender juntas’. Eu Cíntia, me sinto também cada vez mais motivada e capacitada para trazer mais mulheres para o ecossistema de web3, consigo levar o tema de forma didática para qualquer ambiente que todos conseguem entender de forma rápida e prática, sem colocar usufruir de tantos termos técnicos na linguagem”, comenta. 

“Há um número crescente de mulheres que lideram empresas de criptomoedas, desde startups até empresas estabelecidas. Na tecnologia, as mulheres têm contribuído significativamente para o desenvolvimento de tecnologias blockchain e criptomoedas, incluindo programação e desenvolvimento de aplicativos”, finaliza.

Seu foco em jogos play-to-earn, ou jogue para ganhar, como Axie Infinity, começou em 2017 por meio das redes sociais e Youtube, onde ajudou que pessoas — em grande parte mulheres — conseguissem fazer dinheiro com jogos NFT.

“Se estamos falando de descentralização, é preciso descentralizar também perfil de fundadores, builders, empreendedores. É necessário que as pessoas se identifiquem. Precisamos de mais mulheres em posição de liderança, puxando projetos e é para isso que eu luto todos os dias e trabalho, para que, principalmente jovens meninas possam ver que elas tem espaço no blockchain e na tecnologia”, diz.

“Já ouvi muitos comentários como _tenho idade para ser seu pai’, _você é casada?’, ou até mesmo _O CEO da sua Startup deveria ser um homem’. Foi preciso muito esforço e dedicação para construir minha startup e obter sucesso no mercado, principalmente falando de web3 e soluções inovadoras, já que o assunto exige um processo de aprendizado interno nas grandes corporações”, comenta. 

Grupos como o Cora e o WIB (Women in Blockchain) são exemplos citados pela CEO de comunidades fortes de mulheres que estão trabalhando para mudar o cenário atual de falta de diversidade no setor de tecnologia.

“Também tive a sorte de encontrar homens incríveis que me mentoraram e ajudaram na minha trajetória. Se tem uma coisa que eu fico feliz é de sempre ter sido muito respeitada entre todos os homens que participam do cenário de transformação da Web3”, afirma. 

“Estou orgulhosa do trabalho que realizamos juntos e do impacto positivo que estamos causando no mercado. Minha meta agora é contratar mulheres que desenvolvem em blockchain para compor o meu time de desenvolvimento”, finaliza.

“Eu costumo dizer que a Web3 representa uma oportunidade única para moldarmos uma cultura que valorize a diversidade e a igualdade de oportunidades desde o início, uma vez que tudo ainda é muito novo. Inegavelmente, a cultura corporativa atual é dominada por homens em cargos de liderança, o que frequentemente resulta em decisões e progresso financeiro mais fluidos para eles, em detrimento das mulheres”, comenta.

“Como Diretora de Marketing em uma empresa de tecnologia – Lumx Studios – e fundadora de uma comunidade voltada para a capacitação de mulheres neste mercado – Cora -, sinto-me responsável por desempenhar um papel mais abrangente do que minhas responsabilidades diárias. A todas as mulheres que, de alguma forma, conquistaram espaço e alcance em meio a tantas adversidades, é preciso ainda uma dose de energia extra para abrir oportunidades e inspirar tantas outras que desejam e podem ser protagonistas”, diz.

Quando iniciou na indústria, a diferença entre a presença de homens e mulheres no setor foi uma grande surpresa para ela. Já em 2018, Rafaela organizou workshops e eventos exclusivos para mulheres.

“Com muita alegria, vejo hoje algumas dessas mulheres à frente do setor. Hoje, sei que quem inventou o termo ”Cypherpunk”, o qual é o movimento fundador das criptomoedas, foi uma mulher. Sei que a CTO da empresa por trás do ChatGPT, é uma mulher”, diz.

“É muito feliz pra mim, ser founder da Impacta, uma empresa da web3, que lida no dia a dia com as maiores inovações do setor e ver tantas mulheres tomando esse lugar e estar à frente desse movimento, junto de tantas outras. Meu conselho sempre foi o mesmo: mulheres, não tenham medo das criptomoedas (ou de qualquer outra tecnologia disruptiva), caso contrário, as melhores oportunidades continuarão com os homens”, finaliza.



Confira a matéria na íntegra em: https://www.moneytimes.com.br/dia-da-mulher-quem-disse-que-criptomoeda-e-so-papo-de-homem-confira-empreendedoras-do-setor/




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