Boi rejeitando o alimento no cocho? Saiba o que fazer nessa hora - Giro do Boi

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Doutor em zootecnia explica o manejo adequado de preparação do gado para a engorda e terminação intensiva

Publicado em 29 12 2022 ÀS 09h00 Por Fábio Moitinho

Você já se deparou com o boi rejeitando o alimento no cocho? Saiba que antes de levar a boiada do pasto para o confinamento, é bom fazer uma boa preparação e adaptação dos animais. Assista ao vídeo abaixo confira os destalhes dessa técnica.



Esta tem sido uma boa saída, inclusive para estudos científicos que avaliam a dinâmica da produção de engorda e terminação de bovinos no cocho.

“O confinamento é como uma corrida de 100 metros. Por isso, o sujeito tem de entrar aquecido. O desafio no confinamento está cada vez maior. Há muito problema na adaptação animal que muitas vezes refuga cocho”, diz o doutor em zootecnia Flávio Dutra de Resende.

Ele é pesquisador e diretor do Polo Regional de Alta Mogiana da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), que fica no município de Colina, na região de Barretos.

O pesquisador foi o entrevistado da série de reportagens que mostra as pesquisas da APTA para o desenvolvimento da pecuária brasileira nesta desta quinta feira, 29.

O alerta do pesquisador é que essa transição do pasto para o confinamento pode levar a grandes prejuízos, se não for feita adequadamente.

Alguns estudos do Polo da APTA em Colina mostraram que animais apresentaram um crescimento de vísceras, fígado, rins, e demais órgãos metabólicos logo nos primeiros dias de confinamento.

“Nós mensuramos isso. Nos primeiros dias do confinamento os animais ganharam cerca de 360 a 370 gramas de crescimento do rúmen, do intestino, e dos principais órgãos metabolismo como o fígado. Não quero isso no confinamento”, diz Resende.

Bovinos de corte em terminação em confinamento. Foto Divulgação

Para evitar problemas como esse, o ideal é planejar um momento de adaptação até mesmo antes de levar os animais para o confinamento. Uma das ideias é uma pré adaptação com o fornecimento de ração para os animais. O período pode variar de 30 a 90 dias. 

“Uma recomendação é fornecer 0,3% de ração por peso vivo no cocho, ou mesmo 0,5%, à medida que a qualidade dos pastos vai caindo. Nesse momento eu começo suprir a necessidade dos animais”, diz Resende.

Os efeitos dessa adaptação além de fazer com que os animais não rejeitem o cocho quando estiverem no confinamento, garante animais mais pesados na hora de levá los para o abate.

“O que queremos é, hoje cada vez mais, e pelo preço da reposição, abater animais mais mais pesados para diluir o custo do ágio da reposição”, diz Resende.

Confira os detalhes da Recria Intensiva a Pasto na entrevista com o doutor em zootecnia Gustavo Rezende Siqueira, pesquisador do Polo Regional de Colina da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA)

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