Bitcoin: Otimismo Do Mercado Faz Cripto Disparar - UOL Economia
Bitcoin: Otimismo Do Mercado Faz Cripto Disparar UOL EconomiaVer cobertura completa no Google Notícias
O bitcoin e alguns outros criptoativos estão disparando em janeiro, após especialistas sinalizarem positivamente para dados econômicos do mercado americano, o que está causando a alegria dos entusiastas cripto que amarguraram vários meses de forte desvalorização no setor em 2022.
Como é usual no universo econômico, há sempre diversos fatores que motivam a alta ou queda no preço das criptomoedas. Por isso, se você quer entender melhor as razões que estão empurrando o bitcoin para cima, vem com a gente!
O bitcoin valorizou 25% entre 1º e 17 de janeiro, segundo dados do Trading View. Isso está ocorrendo, em parte, por conta da perspectiva favorável do mercado sobre a inflação e a taxa de juros estipulada pelo Fed, o Banco Central americano.
Vale lembrar que, devido à guerra na Ucrânia e à pandemia provocada pelo coronavírus, a inflação ficou alta nos Estados Unidos nos últimos anos em torno de 7% em 2021 e 6,5% em 2022. Porém, o último dado mensal (de dezembro, divulgado agora em janeiro) mostrou queda de 0,1% em relação ao mês anterior, o que animou os economistas.
Na prática, a inflação menor incentiva o Fed a parar de aumentar —e até mesmo diminuir a taxa de juros, que atualmente está em cerca de 4,25% a 4,5% ao ano no país. Quanto maior a taxa, maior o aporte do mercado em títulos e outros investimentos atrelados a ela, devido à busca por rendimentos mais vantajosos.
Atualmente, se considera que o bitcoin e as demais criptomoedas apresentam risco maior do que investimentos em renda fixa, por exemplo. Isso significa que as criptos apresentam possibilidades de retornos altos ao mesmo tempo que são mais voláteis do que a média dos demais produtos do mercado.
A grande vantagem dos ativos de risco é a possibilidade de ganhos elevados e repentinos, embora não haja garantias de que isso vá acontecer. Mesmo assim, muitos investidores alocam parte do patrimônio (geralmente entre 1% e 10%) na esperança de obter bons retornos com estes ativos.
Assim, com os economistas prevendo inflação reduzida em 2023 nos EUA, há chances de o Fed diminuir a taxa de juros nos próximos meses. Por consequência, os investidores devem aumentar a exposição aos produtos de maior risco e maiores chances de ganhos, como acontece com ações e criptoativos.
Assim como o mercado de ações, é difícil prever o movimento de preços dos criptoativos com exatidão. Há muitos fatores econômicos, sociais, políticos que podem influenciar na alta ou baixa destes ativos, o que complica a vida dos analistas e decepciona quem está em busca de lucros rápidos e fáceis.
Desta maneira, é importante ficar atento aos sinais do mercado na hora de alocar recursos em cripto ou qualquer outro ativo. Também é necessário investir apenas parte do patrimônio e manter uma reserva para situações inesperadas ou emergenciais.
No caso do bitcoin e das demais criptos, não é incomum ver subidas repentinas seguidas de quedas bruscas. Esse fenômeno, conhecido como short squeeze , é um movimento de mercado futuro que pode enganar os investidores incautos e que acreditam que o que está subindo vai continuar subindo .
Apesar disso, o bitcoin tem potencial de continuar subindo em 2023, já que a adesão em países emergentes deve aumentar nos próximos meses.
Quer se aprofundar no universo dos criptoativos? Acompanhe os artigos do PagBank PagSeguro no UOL Economia!
O UOL Economia é de propriedade do Universo Online S.A., sociedade que controla as empresas do Grupo UOL. O Grupo UOL tem em sua composição empresas que exercem atividades reguladas no setor financeiro. Apesar de o Grupo UOL estar sob controle comum, os executivos responsáveis pelo Banco Seguro S.A. são totalmente independentes e as notícias, matérias e opiniões veiculadas no portal tem como único objetivo fornecer ao público elementos a título educacional e informativo sobre o mercado e produtos financeiros, sendo baseadas em dados de conhecimento público na data de sua divulgação, conforme fontes devidamente indicadas, e condições mercadológicas externas ao Grupo UOL que podem ser alteradas a qualquer momento, mas sem constituir qualquer tipo de relatório de análise, recomendação, oferta ou solicitação de compra e ou venda de qualquer produto.
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O bitcoin valorizou 25% entre 1º e 17 de janeiro, segundo dados do Trading View. Isso está ocorrendo, em parte, por conta da perspectiva favorável do mercado sobre a inflação e a taxa de juros estipulada pelo Fed, o Banco Central americano.
Vale lembrar que, devido à guerra na Ucrânia e à pandemia provocada pelo coronavírus, a inflação ficou alta nos Estados Unidos nos últimos anos em torno de 7% em 2021 e 6,5% em 2022. Porém, o último dado mensal (de dezembro, divulgado agora em janeiro) mostrou queda de 0,1% em relação ao mês anterior, o que animou os economistas.
Na prática, a inflação menor incentiva o Fed a parar de aumentar —e até mesmo diminuir a taxa de juros, que atualmente está em cerca de 4,25% a 4,5% ao ano no país. Quanto maior a taxa, maior o aporte do mercado em títulos e outros investimentos atrelados a ela, devido à busca por rendimentos mais vantajosos.
Atualmente, se considera que o bitcoin e as demais criptomoedas apresentam risco maior do que investimentos em renda fixa, por exemplo. Isso significa que as criptos apresentam possibilidades de retornos altos ao mesmo tempo que são mais voláteis do que a média dos demais produtos do mercado.
A grande vantagem dos ativos de risco é a possibilidade de ganhos elevados e repentinos, embora não haja garantias de que isso vá acontecer. Mesmo assim, muitos investidores alocam parte do patrimônio (geralmente entre 1% e 10%) na esperança de obter bons retornos com estes ativos.
Assim, com os economistas prevendo inflação reduzida em 2023 nos EUA, há chances de o Fed diminuir a taxa de juros nos próximos meses. Por consequência, os investidores devem aumentar a exposição aos produtos de maior risco e maiores chances de ganhos, como acontece com ações e criptoativos.
Assim como o mercado de ações, é difícil prever o movimento de preços dos criptoativos com exatidão. Há muitos fatores econômicos, sociais, políticos que podem influenciar na alta ou baixa destes ativos, o que complica a vida dos analistas e decepciona quem está em busca de lucros rápidos e fáceis.
Desta maneira, é importante ficar atento aos sinais do mercado na hora de alocar recursos em cripto ou qualquer outro ativo. Também é necessário investir apenas parte do patrimônio e manter uma reserva para situações inesperadas ou emergenciais.
No caso do bitcoin e das demais criptos, não é incomum ver subidas repentinas seguidas de quedas bruscas. Esse fenômeno, conhecido como short squeeze , é um movimento de mercado futuro que pode enganar os investidores incautos e que acreditam que o que está subindo vai continuar subindo .
Apesar disso, o bitcoin tem potencial de continuar subindo em 2023, já que a adesão em países emergentes deve aumentar nos próximos meses.
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