As grandes despedidas da tecnologia em 2022 - Época NEGÓCIOS

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28 12 2022 15h57 Atualizado 28 12 2022

Ao fazer uma retrospectiva de 2022, é surpreendente ver tudo que foi perdido no mundo da tecnologia. Produtos, plataformas e tecnologias deixaram para sempre esse universo e agora caminham rumo ao esquecimento.

Facebook, Twitter, TikTok e Koo o sobe e desce das redes sociais em 2022

Do pequenino iPod ao Twitter pré Musk, passando pelo pioneiro Internet Explorer, confira as grandes invenções que não estarão mais entre nós em 2023, segundo relato do Mashable.

A perda atingiu principalmente os millenials, que se acostumaram a levar consigo a qualquer lugar aquele pequeno aparelho que armazenava milhares de músicas e ocupava um mínimo de espaço no bolso – ou na bolsa.

Muito antes do smartphone e do Spotify, o que abastecia os ouvidos dos amantes da música pop eram o iPod e o iTunes. O iPod contribuiu para revolucionar a indústria musical de várias maneiras legitimou um modelo de compra para a música digital, acabou com a necessidade de comprar álbuns e transformou todo mundo em um DJ, com suas infinitas playlists.

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Criado por Steve Jobs, com produção do engenheiro Jon Rubenstein e do desenvolvedor de MP3 Tony Fadell, o primeiro iPod foi lançado em 2001. Pequenino, elegante, compacto, guardava muito mais canções que qualquer concorrente, e abriu o caminho para a música totalmente digital, sem necessidade de vinil ou CDs.

O iPod começou a morrer quando o iPhone foi lançado em 2007. Depois de ocupar os smartphones de toda uma geração, as playlists migraram para os serviços de streaming como Spotify e Deezer. Em maio de 2022, a Apple anunciou que não mais fabricaria o iPod Touch, o último aparelho que ainda estava no mercado.

No início dos anos 2000, o aparelho cheio de teclinhas era sinônimo de status. Celebridades e CEOs adoravam desfilar pelas ruas carregando a última novidade em tecnologia para celulares.

Naquela época, as únicas alternativas eram os celulares flip, em que você tinha que clicar três vezes para obter uma letra, e a internet era inexistente. O BlackBerry trazia um teclado completo, era capaz de mandar e mails e tinha sua própria plataforma de mensagens.

Mas, com o advento do iPhone e de todos os outros telefones touch screen, a ideia de clicar em teclas no celular acabou caindo em desuso – apesar de um grupo de cultuadores que insistiam em manter seus BlackBerries no bolso. Por fim, em 2022, o aparelho deixou de ser fabricado.

Durante o evento de lançamento dos novos iPhones em 2022, uma ausência foi notada não havia uma nova versão do iPhone Mini. Sua produção foi cancelada depois de apenas dois anos no mercado.

Para aqueles que seguem de perto a Apple, o cancelamento não chegou a ser uma surpresa, já que as vendas do pequeno aparelho não haviam ido bem nos anos anteriores. Mas pessoas com mãos menores, ou que adoravam acomodar os mini iphones no bolso de trás da calça, sentirão a sua falta.

2022 foi um ano terrível para a Meta. Logo no início do ano, a empresa perde3u US$ 237 milhões de um dia para o outro. Depois, tentou se reinventar copiando o TikTok, sem sucesso. E ainda foi soterrada por críticas detonando a visão de Mark Zuckerberg para o metaverso.

Embora tenha perdido US$ 10 bilhões de investimentos em realidade virtual em 2021, Zuckerberg continua insistindo em projetos na área, como os headsets Quest VR e a plataforma Horizon Worlds. Mas o preço veio na forma de demissões de 11 mil funcionários e no fim da fabricação do aparelho de chamadas inteligentes de vídeo Meta Portal.

O aparelho já vinha tendo sua produção reduzida e nunca trouxe muita receita para a empresa, perdendo a concorrência para o iPad, o Echo, da Amazon, e o Google Nest Hub. E, em 2022, ele foi condenado ao esquecimento.

Anunciar projetos e desistir deles em seguida é algo comum para o Google – existe até mesmo um site dedicado ao cemitério de software da empresa. Mas cortar o mal pela raiz têm ajudado a big tech a se manter no topo.

O lançamento do Google Stadia em 2019 parecia promissor, em virtude do crescimento do streaming de games na nuvem.

Mas o portal nunca ganhou tração entre os gamers, e, em setembro do ano passado, a empresa anunciou seu fechamento. Para quem havia comprado aparelhos e jogos online pela loja do Stadia, a empresa se comprometeu a retornar o dinheiro gasto.

Mesmo no seu auge, o IE nunca foi um grande browser. E, nos últimos anos, com o predomínio do Google Chrome, foi condenado definitivamente à morte. Mas é difícil não sentir uma certa nostalgia pelo portal que apresentou a internet às crianças crescendo nos anos 1990 (aquelas que não conheceram o Netscape primeiro).

Os seus defeitos eram muitos o browser se recusava a mostrar determinados sites, costumava abrir dezenas de pop ups sem controle e era muito vulnerável aos vírus – era comum abrir a internet e ser apresentado a uma dezena de janelas indevidas. Descanse em Paz, IE.

O Twitter que nós adorávamos odiar

Mesmo antes da investida de Elon Musk, o Twitter já era um lugar tóxico, cheio de discussões inflamadas sobre o nada e discursos espontâneos que levavam a lugar nenhum. Usuários amavam reclamar sobre como a plataforma era ruim para a nossa saúde mental e quanto tempo era perdido girando o feed. Mas a verdade é que sempre voltavam, seja para checar notícias em primeira mão ou para se divertir com posts de humor ou de gatinhos.

Haviam muitos trolls e bots tentando espalhar desinformação, mas havia também um time de moderação, regras bem claras sobre o que era permitido ou não, e esforços promissores para melhorar a plataforma.

Desde que Musk assumiu o comando, o Twitter se tornou um lugar desastroso, com uma confusão enorme sobre contas verificadas e um aumento recorde de posts com discurso de ódio. A demissão de mais de 3.700 funcionários levou a falhas constantes na plataforma. E a suspensão de contas de jornalistas que cobriam o Twitter virou um escândalo criticado até mesmo pela ONU.

Você pode dizer o que quiser sobre o novo Twitter, mas aquela plataforma que nós amávamos odiar já se foi. Sobrou um ambiente desregulado, que nós só odiamos.

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