As criptomoedas com as maiores altas e baixas de 2022: Solana derrete 95% e só duas sobem no ano - InfoMoney

As criptomoedas com as maiores altas e baixas de 2022: Solana derrete 95% e só duas sobem no ano  InfoMoney

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Setor cripto encerra 2022 pondo em xeque a sobrevivência de várias moedas que chegaram a atrair bilhões de dólares em capital um ano antes

2022 entrou para a história das criptomoedas como mais um ano de forte retração na classe de ativos, juntando se aos períodos de baixa de 2014, 2018 e 2020, em meio à severa crise que abala ativos de risco por conta da alta da inflação e, consequentemente, da subida dos juros no mundo.Após disparada em 2021 e promessa de que chegaria a US$ 100 mil no fim daquele ano, o Bitcoin (BTC) iniciou um intenso movimento de baixa em 2022 e fecha este ano com prejuízo na casa dos 65% – de US$ 47 mil em 1º de janeiro, o BTC chega aos últimos dias de dezembro a pouco mais de US$ 16 mil.

O Ethereum (ETH), que chegou a passar por forte valorização no meio do ano pela expectativa da atualização Merge (Fusão, em inglês), encerra o período com queda similar, na casa dos 68%, a cerca de US$ 1.200.

A realidade da maioria dos ativos digitais do mercado, no entanto, foi ainda pior uma avalanche de perdas na ordem de 90% a 95% em relação aos preços de um ano atrás, colocando em xeque a existência de boa parte dos projetos que atraíram a atenção e o dinheiro dos investidores nos últimos meses.

De candidata a superar o Ethereum, a Solana (SOL) foi uma das criptos que caiu em desgraça e entrou no bolo de projetos que podem nunca mais se reerguer.

De quase US$ 250 no pico em 2021 e US$ 172 no começo de 2022, o token SOL chegou, em dezembro, a menos de US$ 10, refletindo a perda de perspectiva após sua principal patrocinadora, a corretora FTX, entrar em falência em novembro.

A Solana tem a companhia de criptos como a Helium (HNT), que tentou, sem sucesso, criar uma rede descentralizada de roteadores de Internet; além do projeto DeFi Convex Finance (CVX) e de várias criptos que foram campeãs de valorização em 2021.

Além delas, outras que encerram 2022 desabando mais de 90% são o jogo Axie Infinity (AXS), o metaverso The Sandbox (SAND) e a Flow (FLOW), uma blockchain de baixa emissão de carbono que não conseguiu se salvar nem com a adesão de gigantes como a Meta, dona de Facebook e Instagram.

Essas criptos só não ficam no topo das perdedoras porque 2022 foi o ano do colapso total da Terra (LUNA).

Após disparada em 2021 apoiada por um mecanismo mirabolante que ajudou a inflar seu preço, o token LUNA virou pó em maio de 2022 quando as pessoas pararam de acreditar no sistema que era retroalimentado por uma segunda moeda, a UST. O LUNA chega ao fim de 2022 com queda de praticamente 100%, valendo centavos de dólar, e com nome diferente Terra Classic.

O fim do projeto Terra foi também o principal evento catalisador do efeito dominó que viria pela frente, impactando tanto investidores diretos quanto clientes de empresas expostas aos tokens LUNA e UST, como o hedge fund Three Arrows Capital e a exchange FTX – cuja queda, por sua vez, gerou uma crise de confiança em corretoras de criptomoedas.

As 10 criptomoedas com as maiores baixas de 2022 (até às 16h do dia 29 de dezembro)

CriptomoedaFechamento do mêsVariaçãoTerra Classic (LUNC)US$ 0,0001486 100,00%Helium (HNT)US$ 1,68 95,76%Solana (SOL)US$ 9,24 94,74%Convex Finance (CVX)US$ 3,21 93,56%Axie Infinity (AXS)US$ 6,14 93,45%The Sandbox (SAND)US$ 0,4044 93,24%Flow (FLOW)US$ 0,6935 92,45%Fantom (FTM)US$ 0,202 92,19%ImmutableX (IMX)US$ 0,3924 91,85%Curve DAO (CRV)US$ 0,5188 91,66%Maiores altas de 2022Dentre as altas, apenas duas criptomoedas tiveram ganhos em 2022 após serem favorecidas, entre outras coisas, pela crise da FTX e a tendência dos investidores em procurarem exchanges descentralizadas (DEX) e serviços de autocustódia por conta da desconfiança gerada sobre corretoras centralizadas.

A primeira delas é a GMX (GMX), que desde o início do ano já vinha registrando ganhos, ignorando praticamente toda a crise no setor cripto conforme ganhava elogios e tinha boas expectativas de especialistas sobre seu projeto de DEX.

A plataforma é uma DEX que permite aos usuários negociarem futuros, à vista e perpétuos usando uma interface de negociação on chain com taxas baixas. A GMX é executada nas redes Arbitrum e Avalanche, e recebe preços agregados de seus ativos usando os oráculos de preços da Chainlink.

O pior momento do token foi entre maio e julho, quando apresentou queda no acumulado do ano, mas desde então voltou a subir, e ganhou um novo gás em outubro quando a Binance, maior exchange do mundo, listou o token para negociação em sua plataforma, dando muito mais visibilidade para ele.

Já neste fim de ano, em 28 de novembro, a GMX voltou a se destacar ao, pela primeira vez, superar o volume negociado de uma das principais DEX do mercado, a Uniswap. Foram US$ 1,15 milhão em taxas de negociação contra US$ 1,06 milhão.

O outro é o Trust Wallet Token (TWT), que, desde junho, já vinha no campo positivo no acumulado do ano, mas que só viu seu preço disparar após o estouro do caso da FTX, no início de novembro.

Isso porque trata se do token nativo de uma carteira de autocustódia (em que o usuário fica com posse de seus ativos), que acabou impulsionado não só pela quebra de confiança dos investidores com exchanges centralizadas mas também porque o CEO da Binance, Changpeng Zhao (CZ) publicou um tuíte apoiando a Trust Wallet logo após a queda da FTX, levando os ativos a dispararem – a corretora comprou a carteira em 2018.

As criptomoedas com as maiores altas de 2022 (até às 16h do dia 29 de dezembro)

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