A jornalista investigativa Annie Jacobsen diz que a CIA ... - É Top Saber
A jornalista investigativa Annie Jacobsen diz que a CIA ... É Top Saber
A autora e repórter investigativa Annie Jacobsen abordou as questões de saber se o Bitcoin faz parte de um movimento dissidente contracultural e se a criptomoeda foi infiltrada pela CIA durante um episódio recente do Bankless podcast apresentado por Ryan Adams e David Hoffman.
Embora Jacobsen seja conhecida por reportar sobre tópicos como segurança nacional, inteligência, tecnologia militar e sigilo governamental, suas opiniões sobre criptomoedas são muito menos conhecidas.
“A NSA é provavelmente o mais importante para a sua comunidade, acrescentou Jacobsen, mencionando ferramentas específicas que a NSA usa para monitorar comunicações como Open-Source Intelligence, compilada por grandes sistemas de computador como uma forma de atrair inteligência em massa, técnicas reveladas pelo denunciante Edward Snowden para ter sido usado no povo americano.
“Qualquer organização que alega ideais utópicos é de incrível interesse tanto para os militares quanto para a comunidade de inteligência”, disse Jacobsen, observando que o Bitcoin – com sua ênfase em um ideal econômico utópico sem líder, sem confiança e sem permissão – seria de interesse da CIA.
“Nenhuma utopia acaba do jeito que foi planejada”, enfatizou Jacobsen, dando o exemplo de Che Guevara, que ela diz que a CIA matou como uma forma de desinfetar as Américas com uma violenta visão de mundo utópica anti-EUA.
“A Coreia do Norte tem uma presença enorme no hacking”, acrescentou Jacobsen, referindo-se ao grupo Lazarus, uma entidade hacker ligada à Coreia do Norte que o FBI acusa de ser responsável por bilhões em fundos criptográficos roubados. “A riqueza que o grupo Lazarus está financiando diretamente o programa nuclear da Coreia do Norte, um programa que vem acontecendo desde 2004 [and predates crypto]então os olhos continuam voltados para isso.
Sobre a questão do clima, certos grupos ou indivíduos dentro da cripto foram comprometidos ou transformados em ativos da CIA, Jacobsen especulou que muito mais provável é que a cripto esteja integrada ao Vale do Silício, que tem uma longa história de trabalho com agências de inteligência.
“Vejo a comunidade de criptomoedas do ponto de vista do Vale do Silício”, disse ela, observando um exemplo interessante de como os dois se tornaram cada vez mais interligados, não por meio de espiões individuais comprometidos trabalhando dentro da criptomoeda, mas sim de uma perspectiva econômica.
Jacobsen mencionou especificamente a empresa americana de capital de risco In-Q-Telque ela chamou de “fundo de risco da CIA […] ou, como eles chamam na CIA, ‘capital de aventura’.” O fundo, originalmente chamado de Peleus, foi fundado por Norm Augustine, ex-CEO da Lockheed Martin, e Gilman Louie, cuja missão era investir e identificar empresas cruciais para tecnologias que atendem aos interesses de segurança nacional dos EUA. Em 2016, a In-Q-Tel listou 325 investimentos, mas mais de 100 foram mantidos em segredo, de acordo com Jornal de Wall Street.
Observando como as agências de inteligência são, por natureza, entidades pequenas e descentralizadas que podem ser implantadas em pequenos grupos, Jacobsen disse: “elas podem construir pequenas unidades de cientistas que podem criar projetos que penetram e mudam o mundo”.
Em virtude do design, as agências de inteligência devem estar à frente de outras tecnologias e organizações tecnológicas, disse Jacobsen, acrescentando que ela acredita que, por pura virtude da novidade e popularidade da criptomoeda, é muito provável que ela esteja sendo observada por agências de inteligência da CIA ao NSA para DARPA e até mesmo o FBI e a aplicação da lei local.
“Com quase certeza, eu diria que a criptomoeda é vista pela comunidade de inteligência como um ator não estatal, o que é um pouco perigoso, até mesmo contraditório, para aqueles de vocês nessa comunidade”, concluiu ela.
Confira a matéria na íntegra em: https://etopsaber.com/a-jornalista-investigativa-annie-jacobsen-diz-que-a-cia-provavelmente-ve-as-criptomoedas-como-atores-nao-estatais-adversarios/
Embora Jacobsen seja conhecida por reportar sobre tópicos como segurança nacional, inteligência, tecnologia militar e sigilo governamental, suas opiniões sobre criptomoedas são muito menos conhecidas.
“A NSA é provavelmente o mais importante para a sua comunidade, acrescentou Jacobsen, mencionando ferramentas específicas que a NSA usa para monitorar comunicações como Open-Source Intelligence, compilada por grandes sistemas de computador como uma forma de atrair inteligência em massa, técnicas reveladas pelo denunciante Edward Snowden para ter sido usado no povo americano.
“Qualquer organização que alega ideais utópicos é de incrível interesse tanto para os militares quanto para a comunidade de inteligência”, disse Jacobsen, observando que o Bitcoin – com sua ênfase em um ideal econômico utópico sem líder, sem confiança e sem permissão – seria de interesse da CIA.
“Nenhuma utopia acaba do jeito que foi planejada”, enfatizou Jacobsen, dando o exemplo de Che Guevara, que ela diz que a CIA matou como uma forma de desinfetar as Américas com uma violenta visão de mundo utópica anti-EUA.
“A Coreia do Norte tem uma presença enorme no hacking”, acrescentou Jacobsen, referindo-se ao grupo Lazarus, uma entidade hacker ligada à Coreia do Norte que o FBI acusa de ser responsável por bilhões em fundos criptográficos roubados. “A riqueza que o grupo Lazarus está financiando diretamente o programa nuclear da Coreia do Norte, um programa que vem acontecendo desde 2004 [and predates crypto]então os olhos continuam voltados para isso.
Sobre a questão do clima, certos grupos ou indivíduos dentro da cripto foram comprometidos ou transformados em ativos da CIA, Jacobsen especulou que muito mais provável é que a cripto esteja integrada ao Vale do Silício, que tem uma longa história de trabalho com agências de inteligência.
“Vejo a comunidade de criptomoedas do ponto de vista do Vale do Silício”, disse ela, observando um exemplo interessante de como os dois se tornaram cada vez mais interligados, não por meio de espiões individuais comprometidos trabalhando dentro da criptomoeda, mas sim de uma perspectiva econômica.
Jacobsen mencionou especificamente a empresa americana de capital de risco In-Q-Telque ela chamou de “fundo de risco da CIA […] ou, como eles chamam na CIA, ‘capital de aventura’.” O fundo, originalmente chamado de Peleus, foi fundado por Norm Augustine, ex-CEO da Lockheed Martin, e Gilman Louie, cuja missão era investir e identificar empresas cruciais para tecnologias que atendem aos interesses de segurança nacional dos EUA. Em 2016, a In-Q-Tel listou 325 investimentos, mas mais de 100 foram mantidos em segredo, de acordo com Jornal de Wall Street.
Observando como as agências de inteligência são, por natureza, entidades pequenas e descentralizadas que podem ser implantadas em pequenos grupos, Jacobsen disse: “elas podem construir pequenas unidades de cientistas que podem criar projetos que penetram e mudam o mundo”.
Em virtude do design, as agências de inteligência devem estar à frente de outras tecnologias e organizações tecnológicas, disse Jacobsen, acrescentando que ela acredita que, por pura virtude da novidade e popularidade da criptomoeda, é muito provável que ela esteja sendo observada por agências de inteligência da CIA ao NSA para DARPA e até mesmo o FBI e a aplicação da lei local.
“Com quase certeza, eu diria que a criptomoeda é vista pela comunidade de inteligência como um ator não estatal, o que é um pouco perigoso, até mesmo contraditório, para aqueles de vocês nessa comunidade”, concluiu ela.
Confira a matéria na íntegra em: https://etopsaber.com/a-jornalista-investigativa-annie-jacobsen-diz-que-a-cia-provavelmente-ve-as-criptomoedas-como-atores-nao-estatais-adversarios/
