Tero Labs lança plataforma de NFTs de resgate de itens exclusivos da coleção Rough Diamonds - Cointelegraph Brasil

Tero Labs lança plataforma de NFTs de resgate de itens exclusivos da coleção Rough Diamonds  Cointelegraph Brasil

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Criptoativos funcionarão como uma espécie de cartão acumulador de pontos, que poderão ser trocados por experiências exclusivas e outros benefícios.

No final de dezembro, um torcedor desembolsou US$ 30 mil por um token não fungível (NFT) de uma revelação do Palmeiras que vai jogar no Real Madrid. Isso porque o criptoativo estava vinculado à posse da primeira camisa profissional usada por Endrick, atleta de 16 anos do Verdão, usada na goleada sobre o Coritiba no início de outubro.  O NFT faz parte do projeto “Rough Diamonds” (Diamantes Brutos), lançado em junho do ano passado pela startup Tero Labs, que é um spin off da startup Tero em parceria com LaLiga (Liga de Futebol profissional da Espanha), cuja proposta é lastrear a carreira de jovens promessas da Seleção Brasileira de Futebol a NFTs de cauda longa. 

Na esteira da evolução do projeto, a Tero Labs acaba de lançar a Tero Store, uma plataforma de NFTs, os RDs, que funcionarão como uma espécie de cartão de acumulação de utility tokens que, neste caso, serão utilizados como moeda de troca para o resgate de diversos benefícios e produtos relacionados aos colecionáveis Rough Diamonds. 

“Ao holdar [manter] o NFT de um atleta, você ganha tokens e esses tokens podem ser trocados exclusivamente por experiências e ou lembranças dentro da plataforma. Quanto mais gente tem e mantém os NFTs, mais experiências são adicionadas, e mais valor é gerado a todos os holders do projeto”, explicou o CEO da plataforma, Bruno Pessoa.

Parte da estratégia da Tero Store contará com a colaboração de Antonio Tabet, fundador do canal Porta dos Fundos, o que abre uma possibilidade de criação de conteúdo bem humorado e com linguagem de reality show a produtos disponibilizados aos detentores dos RDs, com a criação de conteúdos exclusivos a partir de uma espécie de competição saudável entre os jogadores, por exemplo. 

“Há um leque enorme. Um horizonte quase infinito de recursos que podem estreitar a relação entre fãs e ídolos. Como a comunicação se move em ciclos curtos e rápidos, muitas bolas estão quicando e ninguém chuta. Às vezes, literalmente”, antecipou Tabet sugerindo que bolas utilizadas em partidas podem ir parar nas prateleiras de quem adquirir os NFTs.

Criador do Cartola FC e consultor de gamificação do Rough Diamonds, Newton Fleury Filho acrescentou  

Imagine que o Endrick seja indicado, e com certeza será, à Bola de Ouro em alguns anos. Nesse momento, desbloqueamos uma série de colecionáveis físicos para celebrar o momento. Esses colecionáveis estão vinculados a um vídeo na Blockchain no qual o próprio jogador certifica o colecionável e agradece aos fãs. Os detentores de seu NFT ganham vários pontos e, caso tenha pontos suficientes, podem trocar por colecionáveis numerados (réplica da bola de ouro autografada, por exemplo) ou experiências como ir à cerimônia da bola de ouro e ter um meet & greet com o próprio atleta.

Entre os mimos da Tero Store está a camisa autografada por Luís Gustavo, revelação do Corinthians, usada em seu primeiro gol marcado pela Seleção Brasileira sub 17.



Camisa autografada de Luís Gustavo é um dos itens da Tero Store. Imagem Divulgação Tero Labs

Bruno Pessoa frisou que aposta no crescimento dos NFTs esportivos no mercado brasileiro e explicou que o inverno cripto tem o lado positivo de filtrar os projetos que realmente estão construindo soluções relevantes. Em relação ao Rough Diamonds, ele classificou como extremamente positivo o avanço do projeto e acrescentou que

“Nós tivemos uma surpresa bastante positiva com a adesão do público brasileiro logo de cara. Imaginávamos isso mais pra frente, mas a paixão pelo futebol e pelos atletas realmente tem sido maiores que imaginávamos.” 

O CEO da Tero Labs disse ainda que um dos motivos favoráveis ao avanço dos NFTs esportivos é a tendência das novas gerações de se ligarem mais aos ídolos do que aos próprios clubes. 

“Muita gente torceu para o Messi ganhar a copa ao invés da Argentina. Muitos agora estão buscando acompanhar o CR7 na Arábia Saudita e o clube acabou tendo um crescimento monstruoso nas suas redes sociais. Novos tempos exigem novas soluções e acreditamos que através dos NFTs nós conseguimos unir atleta e fã”, justificou. 

O executivo comentou sobre a convocação recente de atletas do projeto Rough Diamonds para a Seleção sub 17 dizendo que  

“O crescimento dos nossos atletas atrai mais usuários para a plataforma. Quanto mais eles crescem suas audiências pessoais, mais pessoas se interessam em fazer parte de suas comunidades exclusivas, mais interesse tem nas memorabilias físicas. Oferta e demanda na veia.”

Bruno finalizou dizendo que acredita que os NFTs esportivos relacionados às lembranças devem crescer 10 vezes mais nos próximos anos ao justificar que  

“Hoje você entra em um site para comprar uma camisa autografada, ou uma camisa utilizada por um atleta em um jogo, mas não tem certeza se aquilo realmente ocorreu. Via blockchain, essa autenticação será simples e permitirá com que o fã de futebol saiba exatamente o que ele está comprando.”

Nos gramados da expansão das tecnologias disruptivas, a Binance anunciou a destinação de 30.665 bolsas de estudo Web3 e cripto no Brasil e outros países, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil. 



Via Google News